Porque há vida para além da paisagem... para além da rotina diária, do mundo das notícias e do ecrã. Reflexões daqui, dali de acolá ... e de cá de dentro, que é onde a nossa paisagem se molda e gera paz.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Notas sobre a Disneyland Paris

A check-list era imensa.Viajar com dois pequenos para fora do país, de avião, obedece a uma logística acrescentada em triplo de preocupação a mais que a nossa.
Como adoeceram antes da viagem , só em medicamentos tive receio de ultrapassar o peso permitido para as malas...O entusiasmo trai os nervos e não se sabe muito bem ler os sinais do nosso próprio corpo, tal é a excitação. O destino, para eles, não podia ser mais encantado: a casa do Mickey.




Fizemos uma selecção rigorosa do que queríamos ver e visitar e o que, ou por não ser adequado à idade ou por ser demasiado aventureiro (não somos muito dados a montanhas russas...), estava excluído à partida. Vimos sites com dicas, relatos de 'pessoas experientes' que nos davam conselhos sobre o que fazer, como fazer, como contornar, como conseguir...
A madrugada abriu-nos as portas à viagem e com transfers assegurados, ao meio dia estávamos à entrada do parque.
A chuva foi o nosso maior obstáculo porque, no local, a adaptação à mecânica da 'coisa' ainda demora um pouco a entranhar. Capas para a chuva, meias suplentes para pés molhados, carrinho para o mais pequeno alugado e toca a iniciar a descoberta. E aí, vimos todos, adultos e miúdos, a abraçar a magia. Só de ver a alegria nos olhos dos pequenos, sentimo-nos transportados para um mundo mágico de personagens que só nos trazem alegria e felicidade.
Mickeys e Minies, Donalds e Patetas por todo o lado, o Buzz em grande estilo ( foi dos mais apreciados) assim como o MacQueen, as personagens do Canal Disney todas ali à mão que até assustavam o pequeno.
É preciso contar com pausas para descansar porque eles não são de ferro (nem nós!), para comer...
E as atracções mais concorridas chegavam a ter 2 horas de espera, que se podiam contornar com Fast Pass (hora marcada para não se enfrentar a fila), mas desde que ainda estivessem disponíveis. Para nossa tristeza, não conseguimos ver o Ratatouille. A espera nesta fila implicava não vermos muitas outras.
O complexo está dividido em 2 parques: o Disneyland e o Walter Disney Studios. Apesar da magia do primeiro, gostei mais do segundo, onde se mostram como se fazem os filmes, desde os desenhos, as animações, os efeitos especiais, os duplos que substituem os actores e as cenas perigosas fabricadas, todas, a partir de simulações seguras.
O ponto alto da viagem: o encontro em camarim com o Mickey (sim, ele próprio!!!! Uau!) para uma breve conversa gesticulada, um autógrafo e uma foto especial... Uma hora à espera para isto!!!!
Se valeu a pena? Claro que sim.
Ao fim de dois dias, dois parques, muita caminhada, muita foto, muita refeição de sandes e hambúrgueres (parece que não há mais nada para comer!) e muito cansaço, vimos a parada à tarde, com carros alegóricos e as personagens mais adoradas (ainda tenho a música Magic Everywhere no ouvido, de tão repetida...)  e, à noite, o espectáculo de luz e  fogo de artifício, projectado no castelo das princesas. 
É, de facto, mágico, deixa-nos rendidos à importância que esta indústria tem nas nossa vidas, com personagens que correm gerações, deixando a sua marca. Toda a gente canta, toda a gente dança ao som das músicas da nossa infância, juventude e idade adulta!
Há que abraçar a magia... e trazê-la  um pouco para o nosso dia-a-dia.


PS: Mais fotos, mais reflexões, a visita a Paris, seguem dentro de...

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