Hoje abrandei, parei o ritmo frenético que me anda a corroer por dentro e tomei atenção aos detalhes.
Olhei bem nos olhos do meu pequeno e ouvi com atenção o que me estava dizer.
Vi o cão que chamava entusiasmado pelo dono que bebia a bica no café em frente.
Vi o carinho de duas amigas que, no desabafo de quem não se vê há muito tempo e imbuídas do espírito cristão que lhes conheço, seguravam mãos, num apoio para além das palavras, que apenas se conhecem nos recantos e confortos do coração.
Abrandei...
Fiquei sem forças, sangrei a lágrima do costume. Ganhei-as novamente porque não há tempo para fraquezas nem ninguém as permite.
Faço silêncio cá dentro... dou-me tréguas até segunda (bolas, acho que mereço!...), vivo esta época da melhor maneira que sei e consigo.
Respirar fundo.... muito.
"Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio" - Eurípedes
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