A minha terra está em obras. Pelo menos duas obras grandes estão a começar a decorrer. Diriam que é normal... mas a terra é pequena, e mesmo em locais de maior dimensão e, com a crise que se instalou na construção, não é assim tão comum. Pelo menos neste Portugal profundo, para além da paisagem.
E porque é que isso é importante?
Porque, apesar de as louvar, porque progresso é preciso, são imagens de fachadas que fazem parte da minha infância. Sobretudo, aquela que fazia a esquina que percorríamos todos os dias para chegar até à escola primária. Quando passei lá, pela primeira vez depois da demolição inicial, tive um aperto no coração. Aquela casa nunca foi nada, quando nós a contornávamos há 30 e tal anos. Era simplesmente uma casa abandonada, onde víamos as osgas a apanhar sol e os béu-béus a crescer na parede. E ríamos e corríamos e saltávamos e esfolávamos os joelhos e...
Que saudades...
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