E quando nos apercebemos, já a fechamos a cadeado, por baixo de uma escada, sem direito a falar, para não ficar mal. Já a silenciámos para a vida, porque nos embaraça e nos torna reprováveis aos olhos dos outros.
A criança definha, dia após dia em que não a deixamos transparecer no nosso olhar, nas nossas palavras e no nosso olhar. Perde o cabelo luzidío mas rebelde, perde as nódoas negras da brincadeira e as maçãs rosadas da corrida libertadora e das gargalhadas incontroláveis.
Se ao menos um pouco da sua ternura viesse à tona da pele todos os dias, quão mais feliz seríamos...
Não há nada que nos encha mais o coração do que o seu sorriso e o seu carinho! Há que libertá-la!!!
Onde estás, criança?
Foto: http://fanficsunderthestairs.tumblr.com/
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