Cada um tem o seu. Cada um lhe dedica o que pode, consegue ou quer.
O meu, conheço-lhe o brilho nos olhos da alegria, ou o cansaço em dias difíceis. Conheço-lhe as interrogações da mente, mesmo sem as verbalizar. Acabamos as frases um do outro quando, sem falar, já estávamos a falar da mesma coisa. Zangamos e corrigimos.
E rimos... juntos, de tudo e de nada, de parvoíces e de coisas sérias, conhecendo o humor próprio de uma vida em conjunto.
Conheço-lhe a pele ao milímetro, o cheiro que me conforta a alma e o corpo.
Revejo-o no sorriso matreiro do pequeno, nas reacções da mais velha.
Amor de uma vida inteira e cheia.
Obrigada.
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