Porque há vida para além da paisagem... para além da rotina diária, do mundo das notícias e do ecrã. Reflexões daqui, dali de acolá ... e de cá de dentro, que é onde a nossa paisagem se molda e gera paz.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Avançar, agradecendo a companhia pelo caminho

Sou lamechas. É um facto. E já passou o Natal, eu sei.
Mas, há que fazer balanços, dizem. 
E este ano, fora todas as outras pessoas, coisas, acontecimentos que agradeço ( e que são imensas, Graças a Deus!) quero agradecer sobretudo a 3 blogues/bloguistas que segui todo o ano. Por razões várias.
Primeiro, gostaria de agradecer a Helena Sacadura Cabral Fio de Prumo, pela sabedoria que nos transmite, mesmo na simplicidade de actos quotidianos, pela genuinidade de cada palavra, voz de quem sabe, soube o que quer e se está borrifando para o que os outros pensam, porém gostando que gostem do que diz (como todos, aliás).
Segundo, a Sofia Castro Às nove no meu blogue, pela positividade, não fosse ela uma Coach and Make Believer de excelência. É uma Bíblia para mim, ler diariamente os seus posts, como quem procura um alento de bom humor para lutar contra adversidades. Receitas fabulosas que emanam cheiro a carinho e amor no que se faz, profissional e pessoalmente. Confesso que 'roubei' muitos textos e imagens por me identificar plenamente com eles, e de leitora silenciosa, agradeço agora publicamente.
Terceiro, a Susana Esteves A limonada da vida, pela frescura e irreverência que conheço pessoalmente, pela partilha de experiência de vida, pela acidez do limão, com um toque de açucar q.b. Thank you, Sue do meu coração.
Obrigada, por tornarem esta blogosfera mais agradável, mais genuína e franca, em bons e maus momentos.
Prazer enorme em poder ler as vossas palavras.
I´ll be seing you in 2015!


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

E pronto ... É Natal!

E pronto, do Verão (qual???) até aqui foi um instantinho. Daqui até ao Verão será também e um ano passa num instantinho, até ser Natal outra vez...
Tempo... tempo que nos escapa, que nos enrola e nos faz rebolar em rotinas estúpidas sem noção do essencial:
Muito amor e saúde para todos... porque a felicidade são aqueles momentos de gestos pequenos, de coração aberto, de sorriso involuntário que vem da alma e nos reconforta como um embalo nesta vida que nos vai atirando às ondas.

Feliz Natal a todos, com Jesus no coração.


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Feiras e mercados

Sou uma pessoa de feiras e mercados.  Gosto do rebuliço, das cores da fruta nas bancas, dos cheiros que se misturam, das vozes que se sobrepõem, do riso, dos encontros, do negócio por mais um ou menos um euro.
Na minha terra, há uma feira anual ao dia 8 de Dezembro. E mercados semanais todas as sextas. Mas esta feira de Dezembro, traz-me tão boas recordações de infância! Vivia quase perto do recinto da feira. Se os feirantes, chegassem até à porta da casa dos meus pais, a feira ia ser boa, diziam.
Não tinha, nem tem nada de especial. Aliás, em tempos, estas feiras traziam até às pessoas aquilo a que não tinham acesso durante todo o ano.  Havia uma barraca, de casacos e samarras, que vinha apanhar lugar (aquele lugar!) um mês antes. Era quando começava a cheirar a feira... Depois vinham os carrinhos de choque.... Tardes  e tardes, esperando conseguir uns trocos para trocar umas fichas e escolher aquele carro que andava mais.
A seguir, as utilidades.... que não tinham utilidade nenhuma. Ruas e ruas, no largo empoeirado ou lamacento da vila, onde tudo se montava madrugada a raiar o dia.
Havia também a bruxa. Um boneco com uma bola de cristal à frente, que nos dava uma mensagem momentânea sobre a nossa vida e depois uma previsão, saída de um rolo que a feirante cortava com uma grande tesoura. E todos os anos lá íamos nós ver até que ano iriamos viver.
Tronco na rua a arder, cachola com batata cozida e febra assada no lume directo no pão.
Agora,a utilidade da feira é questionada. A diferenciação, pelo conteúdo ou tema, pode ditar a sua extinção ou o seu renascimento. 
Continuo a gostar de enfeirar ( que é um verbo extraordinário...), de comprar fatos de treino e peúgas, farturas e colares de pinhão. Batata doce cozida, também pode ser...
Podia ser melhor? Claro que podia... e 8 de Dezembro sem Feira, não seria a mesma coisa...


domingo, 7 de dezembro de 2014

Nervoso natalício

E depois vem este nervoso natalício, de que tenho algo para fazer e que ainda não completei.
1º Passo: refazer a lista de pessoas  a quem queremos dar um presente no Natal
2ºPasso: anotar sugestões de prendas
3º Passo: correr a fazer as compras...
Isto porque, passar o mês de Dezembro com lembretes sobre as prendas e com a sensação constante de tarefa por terminar... não dá.

Nesta altura, já tenho a maior parte tudo embrulhadinho e escondido pelos recantos da casa. Mas faltam algumas. Algumas bem difíceis...sem sugestão à vista. Lá está o nervoso.

Não há nada que pague o descanso de passear nas ruas nos últimos dias antes de 24, com as pessoas freneticamente a procurar riscar nomes da lista, a desesperar porque já não o brinquedo que o puto pediu ou o tamanho da camisola para o pai, e nós, com calma, olhamos as luzes, sorrimos lentamente, respiramos fundo e revemos a nossa lista, com um check em todos os nomes... Ahh, o sossego, a sensação de tarefa cumprida.

... E a ceia?!  Depressa, nova lista... corramos para o supermercado.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Christmas is ON!

Irrita-me ver decorações de Natal ainda em Outubro. Foi o primeiro ano. Nos outros, Novembro já começava a ser invadido. Mas este ano, bateu os recordes.Irrita-me pelo aproveitamento publicitário e comercial da coisa.
O que é certo é que, chegado o Dezembro, o espírito de Natal já tomou conta de mim. Quebrada a tradição de fazer a árvore e o presépio ao dia 1, por via de nos tirarem o feriado da Restauração da Independência, tudo feito a dia 30 de Novembro.
É claro que ter filhos pequenos contagia-nos para estas mariquices de luzes a piscar e uma bola aqui e outra acolá. Mas quando esta magia acontece na nossa casa, há que sorrir e sentir a gratidão no coração.
Por isso, a partir de hoje: Christmas is ON!


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Do vinho e da corrupção

Mais uma vez o país agita-se, o estado agita-se, o governo agita-se, a oposição agita-se...
Digamos que, nos dias que correm, não é difícil aos chefes de redacção escolher primeiras páginas e decidir ângulos de reportagem.
No meio de todo este ruído, e tirando (mas registando) as ilações políticas que os acontecimentos dos últimos meses nos sugerem, retenho uma frase de Ricardo Costa, na SIC Notícias, a propósito dos vistos Gold. Comentava ele o facto de, eventualmente, o Director do SEF ter sido corrompido por duas garrafas de vinho, considerando que, a ser verdade o caso de corrupção, que  ao menos, fosse por algo de especialmente grave e não apenas duas garrafas de vinho. Ressalvou também que não desejava a culpa a ninguém.
No conteúdo, percebo. Na essência, tenho as minhas dúvidas.
Onde é que fica a linha do que é verdadeiramente corrupção e apenas um agradecimento? E esse agradecimento significa que houve favorecimento, logo corrupção? E se for vinho corrente? É diferente se a garrafa for Pera Manca?
Toda a gente fica indignada perante tantos casos de corrupção. Mas ninguém a sentia? Ninguém sentia o seu bafo de vinho-barato por vezes, e requintado noutras-, ao entrar numa sala? 
Não podemos deixar de criar um elo de ligação entre estes escândalos nacionais. Será que a queda de uma banco tem relação com os casos revelados que se lhe seguiram? 
Confesso que (e bem a despropósito) adoro o filme Teoria da conspiração, com Mel Gibson e Julia Roberts. E perante tantos meandros que nos começam a ser revelados, a imaginação dispara. Tudo parece entrelaçado, fruto de uma conspiração maquiavélica, onde senhores de barba rija, sentados em cadeirões luxuosos se riem perante as marionetas do sistema e outros se preocupam com o destino das mesmas, ou se o fio que as segura será, por ventura, puxado e os fará cair nas mãos de polícias descontentes com tantos cortes salariais.
Muita ou pouca conspiração, também sinto que os cordéis se mexem por cima das nossas cabeças, sem sabermos muito bem quem os comanda e questiono-me se, à semelhança de casos anteriores as marionetas seguirão incólumes para casa, ao fim de uns anos largos de julgamento, ou se desta vez, veremos responsáveis ( e não a raia miúda) serem efectivamente trazidos à justiça com casos sólidos. De vinho barato ou não...
Vai uma garrafinha de aposta?...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

E depois chegam eles...

...e o mundo pára, e avança logo, logo em alta velocidade... para nunca mais ser o mesmo.
Há 11 anos, a minha vida mudou para sempre com a chegada da minha filha. Olhos esbugalhados de um negro intenso que me apaixonaram para esta e a outra vida.
Sei que, neste tempo, já recebi muito mais do que dei. Acima de tudo aprendi a medida desmedida do Amor. Aprendi a ter sempre presente a palavra GRATIDÃO no meu dia-a-dia, pelas bênçãos que são os meus filhos. Aprendi a perceber que, aconteça o que acontecer, nunca podemos descurar o papel de mãe, não tem interrupções ou folgas. Está sempre lá, só podemos estar sempre lá. E sabe tão bem.
Íris, ensinaste-me a pureza do Amor, mostras-me a sua essência todos os dias, só por estares ali ao pé de mim. Ensinaste-me como te devo preparar para a dureza da vida fora do nosso casulo, do nosso local seguro. Como te devo ensinar a força que deves ter para, de cada vez que caíres, te levantares com mais determinação na persecução dos teus sonhos.
Para ti, neste dia, o meu Obrigada!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A Legionella e outras bactérias da sociedade

Assusta quando não sabemos o que é e como nos poderá atingir directamente e, no decorrer do fim de semana, a ansiedade junto ao televisor aumentava, na procura do esclarecimento que nos acalmasse.
Foi assim que me sentei em frente à televisão, a ouvir o Director Geral de Saúde esclarecer os portugueses sobre o surto 'preocupante' de Legionella. 
Fui ouvindo e ficando com dúvidas, e pensando que não deveria ser a única. Apesar do discurso encadeado, não achei claro para o comum dos portugueses. Regras básicas: o quê, como, quando e agora o que fazer... Certo que as respostas ainda tardam e a forma da conferência de imprensa demonstra o quanto à nora estavam ( e continuam a estar) os responsáveis. E é precisamente quanto à forma da conferência de imprensa que a minha indignação é maior. Aquele aglomerado de jornalistas em redor do senhor, que tanto fez para nos esclarecer, foi então o pior de tudo.
Essas bactérias, que procuram ambientes propícios para a propagação da tragédia, pura e simplesmente destruíram qualquer hipótese de esclarecimento cabal em relação a este problema. No momento das recomendações, do e agora o que fazer?, a grande preocupação dos jornalistas, com cara de estagiários, era saber de que freguesia eram os restantes doentes.
Porquê, senhores? Porque insistem no esmiuçar de informação que apenas serve os propósitos do alarmismo? Foi isso que os vossos chefes e directores de informação vos pediram para irem à procura?
Mas a minha indignação estende-se a domingo... Então, senhor Ministro da Saúde, não aprendeu nada com os erros da conferência de imprensa do dia anterior?Repetem o mesmo modelo? Deixam os jornalistas, à procura de um lugar na redacção, tomar conta de uma comunicação tão importante? Entram no jogo das ratoeiras, para ver se alguém se descai em relação a alguma informação, que os faça correr para a  porta de um outro hospital?
Lixívia, senhores, na cabeça dos chuveiros, na esperança de vos lave o cérebro, a todos os que nos deram aquele triste espectáculo em horário nobre, sem nos acalmarem o coração de mães preocupadas com as aulas de educação física dos miúdos...


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Porque insistimos em ser bons...

Já levei umas pancadas valentes da vida, que fique desde já registado. Mas não quero aqui carpir tristezas e mágoas. All´s in the past and I'll let it stay there.
Mas a verdade é que, apesar de já tantas vezes me terem aberto os olhos, muitas vezes à força, em relação à maldade que existe no mundo e em muitas (tantas, meu Deus!) pessoas, insisto em não pagar da mesma moeda. Não estou a armar-me em santa, nem a entrar em demagogias baratas. É que isto de ser bom, até pode ser considerado um defeito... 
Ora, se não ganho nada com isso, se só me traz problemas, se prossigo alegremente de estalada em estalada, e se fico tantas vezes sem chão debaixo dos pés, por que insisto nesta coisa de ser boa?
Ok, vamos mudar então: vou ser boa para mim mesma. E então? Tenho de magoar os outros para isso? E os remorsos que me corroem a almofada? 
No can do... Tenho pena, mas não é defeito, é feitio. Claro que nem tudo é preto e branco, há muitos tons de cinzento. Mas gosto de acreditar que o bom é melhor, infinitamente melhor. De que as pessoas são, na sua essência, boas. De que podem sempre escolher ser melhores. De que devem lutar diariamente para que isso aconteça.
E paga-se o preço por isso: fica-se sem chão, apanha-se uns bons tabefes, mas, pelo menos... pelo menos, dorme-se melhor.
Verdade de La palisse

sábado, 1 de novembro de 2014

Gosto dos sábados

Gosto dos sábados, sempre gostei.
Apesar de muitos deles trabalhar, especialmente de manhã.
Gosto de poder não ter despertador e não forçar os miúdos a acordar para irem para a escola.
Gosto de planear as refeições do fim de semana com carinho especial (que um pouco mais de tempo nos permite planear) e ir à vila com calma, comprar o pão, a fruta e os legumes. Planear um bolo ou umas broas (hoje vão ser bolos podres, os preferidos do marido).
Gosto desta calma, que nos quebra a rotina e nos permite ser um pouco mais mãe, um pouco mais mulher e respirar fundo.
Gosto de não usar saltos e vestir uns leggins e calçar umas sapatilhas.
Gosto de pensar que vou ter tempo para ler um pouco e para ir ao cinema.
Gosto de pensar que a segunda-feira está longe e que podemos simplesmente estar. Ser, sem pressas ou compromissos demasiado rígidos.
Receber amigos ou beber um copo de vinho só porque sim.

Namorar e olhar nos olhos de quem amo.


Adoro os sábados, amo os sábados...

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Porque há vida para além da paisagem....

Porque há vida para além da paisagem....
Quem vive na província, como eu, não pode deixar de ter este sentimento de quando em vez. Basta haver um dilúvio na capital, basta haver uma reportagem daquelas especiais, em que o interior é tratado como leão na jaula. Passo a explicar:
Mais jovem, sentia e pensava que Portugal era grande. O.k., será na sua essência e no patriotismo que (ainda) nos enche o coração. Mas quero dizer grande de espaçoso, volumoso, a tilintar de pipocas por essas paisagens fora. Devido sobretudo à minha experiência profissional, fui-me apercebendo que somos poucos, muito poucos. Que toda a gente se conhece mesmo a km de distância. No entanto, quando assistimos a um jornal, vemos o sentimento que perpassa pelas reportagens: Lisboa é Lisboa, o resto é paisagem. Não quero com isto dizer que a área metropolitana de Lisboa se exclua deste clã. Mas tirando aquela mancha junto ao Tejo, parece que o que existe é um deserto distante, com aliens confusos dispersos e que não se entendem muito bem (tanto sotaque a perceber, meu Deus!). Basta haver uma tempestade mais intensa, que tudo inunda. Eu sei que inunda, mas o resto do país, da paisagem também inunda... Não é só aí, no berço da civilização, que as ruas inundam. Atrás do sol posto também, e, às vezes, com maior intensidade do que na capital. Pronto, há um problema maior de esgotos... shame on you, solve it and give it a rest. Enough all ready! Pronto, também sei que é mais fácil pegar no carro de exteriores e ir até à baixa do que ir atrás do sol posto. Economia em tempo de crise.
Mas quando o carro vai até lá atrás, depois da paisagem ( o que pode ser apenas a uma... meia hora de Lisboa) lá vem o paternalismo. Como se fossemos bichos, pessoas que não evoluíram no tempo só porque não passam o tempo todo a verificar novas actualizações no facebook e restantes redes sociais. Como se, pelo facto de vivermos sem sinais de trânsito, vivêssemos iletrados. Como se as notícias dos Prémios Nobel ou das exposições da Joana Vasconcelos não nos fizessem sorrir como só a arte consegue.
Por causa da minha experiência, sempre fiz, desde miúda, viagens até à capital. Que suplício, fazer o caminho por estradas nacionais, curvas e contra curvas até chegarmos à A1 no Carregado. E depois chegar a Lisboa já noite e passar as luzes do túnel na Avenida da República: magia, para uma criança com cerca de 5 anos. Estudei em Lisboa, senti na pele a discriminação em relação à província, esse estigma que fazia de nós pura  e simplesmente atrasados.
Orgulho-me do conhecimento que viver na província me trouxe. Sei os cheiros que tem, bons e maus e como os maus também são necessários, o frio e o calor que tem, as dificuldades que tem e conheço o outro lado, o da cidade. Gosto de ir à civilização, gosto de trazer um pouco dela para casa e para a minha vida. E quando lá vou, olho para os da cidade, sabendo que a mãe ou a avó eram de Trás-os-Montes ou Alentejo, mas que isso ficou esquecido na passadeira do ginásio ou na centésima viagem de metro entre a cidade universitária e o Cais do Sodré. Sei que os meus filhos sabem que as galinhas têm penas e não borbulhas na pele. 
Sei que há um país que trabalha para abastecer a cidade, as luzes da cidade, a vida frenética da cidade e as inundações da cidade.
E que somos poucos, tão poucos nestas paisagens e nessa capital... que somos capazes de ser todos iguais.... Digo eu...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

E porque gosto de escrever...

E porque gosto de escrever.... e o faço, muitas vezes, mentalmente, com os mais variados temas, decidi criar um blog. Sim, está na moda, eu sei. Mas até gosto de moda e de modas. Portanto, vamos lá a isto.
Sem pretensões, sem cores definidas, disposições ou tratos e cartas de compromisso. Só porque sim, só porque me apetece... ou não. Só porque prometi a mim mesma que ia escrever um livro ( chegarei lá?...). 
E se não escrever, pelo menos já plantei umas árvores e tive uns filhos... Uns filhos...Dois filhos, dois.
Até já.