Já levei umas pancadas valentes da vida, que fique desde já registado. Mas não quero aqui carpir tristezas e mágoas. All´s in the past and I'll let it stay there.
Mas a verdade é que, apesar de já tantas vezes me terem aberto os olhos, muitas vezes à força, em relação à maldade que existe no mundo e em muitas (tantas, meu Deus!) pessoas, insisto em não pagar da mesma moeda. Não estou a armar-me em santa, nem a entrar em demagogias baratas. É que isto de ser bom, até pode ser considerado um defeito...
Ora, se não ganho nada com isso, se só me traz problemas, se prossigo alegremente de estalada em estalada, e se fico tantas vezes sem chão debaixo dos pés, por que insisto nesta coisa de ser boa?
Ok, vamos mudar então: vou ser boa para mim mesma. E então? Tenho de magoar os outros para isso? E os remorsos que me corroem a almofada?
No can do... Tenho pena, mas não é defeito, é feitio. Claro que nem tudo é preto e branco, há muitos tons de cinzento. Mas gosto de acreditar que o bom é melhor, infinitamente melhor. De que as pessoas são, na sua essência, boas. De que podem sempre escolher ser melhores. De que devem lutar diariamente para que isso aconteça.
E paga-se o preço por isso: fica-se sem chão, apanha-se uns bons tabefes, mas, pelo menos... pelo menos, dorme-se melhor.
Verdade de La palisse
Não saberias ser de outra forma!
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