Há momentos de total aniquilamento interior.
Onde, quando, de um momento para o outro, todo o alento nos abandona e o nosso interior se torna um vazio interior de um silêncio ensurdecedor.
Não há como fugir-lhe.
Não há como ignorá-lo.
Então, nesse momento, há que deixar tudo assentar. Mesmo que se instale uma tristeza profunda, difícil de explicar e justificar. Há que deixá-la tomar raízes, expressar-se... como se fosse essa a nossa última e definitiva definição.
Vamos deixá-la ser por uns momentos, por uns dias.
E lá no fundo do ser, vai chegar um momento ( sim, ele vai chegar!) em que, com toda a força dos nossos braços e de ferramentas poderosíssimas, como amor por nós próprios e dos que amamos, vamos arrancar esse aniquilamento, essa morte que nos roubou momentos de fruição de vida.
Renascemos.
Toda a vida é morte e renascimento.
Renasçamos.
Vivamos.
Na plenitude da nossa condição.
Na gratidão das nossas imensas bençãos.
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