Será um bom título para o que vou escrever? Será verdadeiro?
Ou seria melhor chamar a isto de palhaçada como escreve maravilhosamente bem o indignado pai Miguel Sousa Tavares na crónica do Público?
Como se atrevem estes senhores, que andam a brincar a mandar nos outros, a fazer estas alterações?
Não, não estou só a falar destas últimas decisões, feitas em pleno ano lectivo ( mas é preciso explicar porque é que isto é errado???), mas de todas as que ciclicamente, de 4 em 4 anos, ou sempre que muda o governo, ou sempre que muda o ministro, ou sempre que muda o tempo, estamos todos sujeitos.
Não, não compreendo as razões da Catarina, que apressadamente faz passar decisões de fundo ainda sem governo constituído...
...não compreendo como se deixa, nas mãos de um cientista louco chamado Nuno Crato, as nossas criancinhas (e já agora os professores e as famílias) como ratos de laboratório a experimentar fórmulas e mais fórmulas de educação
Parem, por favor!
A educação não é uma brincadeira, em que saltamos de cadeira a qualquer mínima mudança ideológica, para satisfazer caprichos de uns e de outros...( Mas será preciso dizê-lo?? Para já não falar de como explicar às crianças:" as regras são estas!" e depois dizer:" só que não...")
A minha filha de 12 anos pergunta-me se sou a favor ou não dos exames neste e naquele ano.... Claro que ela prefere os exames nos anos que já estão para trás dela e não reconhece utilidade aos que se aproximam vertiginosamente do seu calendário escolar...
E eu nem lhe sei responder. Perante reflexões como esta sobre a educação na Finlândia e nos EUA, com a consciência de toda a manipulação publicitária a que estamos sujeitos, não sei o que responder.
Mas sei que o caminho não pode ser por aqui...
Não se pode mudar políticas de educação assim porque sim... ou porque não. Estamos falar de gerações de atrasos, gerações de experiências educativas falhadas...
Há que agregar, entre partidos e com a sociedade civil, opiniões e caminhos a seguir. Há que definir, com pactos de regime, políticas educacionais para as gerações vindouras e que não podem ser deitadas abaixo como quem joga um jogo de tabuleiro, se cansa e decide começar outro. São os nossos filhos, somos nós, é o país...
É isso que é preciso discutir, e não o "ah, fizeste? então vamos lá desfazer!...", como se fosse uma rábula à Gato Fedorento...
Não é bom.... é fraco, fraquinho, é mau... muito mau...
Parem lá com as brincadeiras...
Levem as nossas crianças a sério! Levem-nos a sério!
É para isso que vos elegemos! É para isso que vos pagamos!
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