Porque há vida para além da paisagem... para além da rotina diária, do mundo das notícias e do ecrã. Reflexões daqui, dali de acolá ... e de cá de dentro, que é onde a nossa paisagem se molda e gera paz.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Das férias e dos vizinhos das férias...





Depois do post anterior, deixem-me que vos fale de um fenómeno extremamente interessante relacionado com as  férias.
Carro atolado de roupa que nem sequer vamos usar, brincadeiras de areia e tudo o mais que não lembra a ninguém, aí seguimos nós para férias, fazendo da casa de destino a nossa casa, o nosso lar pelos próximos dias, semana ou quinzena.
Toca a desarrumar tudo e tornar aquelas divisões nossas, nem que seja pela desarrumação, que é tão nossa.
Tudo pronto para desfrutar de uns dias descansados e bem dispostos.
Eis se não quando, no regresso de um dia de praia, o vizinho do andar de baixo, pequeno em todos os sentidos, faz-nos uma espera ao parapeito da janela e com dedo acusador nos diz que fazemos muito barulho, que não podemos arrastar cadeiras e a conversa descamba por aí abaixo.
Nem vou entrar em mais pormenores porque são, em todos os sentidos, pequenos… pequeninos, mesquinhos.
Acontece que este senhor esperava consideração, depois de implicâncias de vários anos, sobre o facto de trabalhar por turnos. Aliás, vou sugerir-lhe que afixe o seu horário à entrada do prédio para que todos saibamos quando podemos fazer barulho (entenda-se por barulho a vivência normal de uma casa… ainda tenho discernimento suficiente para perceber se estou a fazer algum disparate!)
Acontece que este senhor vive 11 meses num ano, sem um único barulho do andar de cima, porque desabitado.
Acontece que nem o condomínio soube esclarecer quanto à lei do ruído. Acontece que, no decorrer do episódio os meus filhos ficaram transtornados e ainda tínhamos uma semana de férias e de arrastar de cadeiras e pulos em cima de sofás e camas, conversas altas e gargalhadas… enfim, um vandalismo que não se aguenta!

Acontece que o senhor está mal habituado. Ou então, somos mesmo os vândalos do1ºfrente e tenho de rever todo o nosso comportamento como pessoas civilizadas…

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