Porque há vida para além da paisagem... para além da rotina diária, do mundo das notícias e do ecrã. Reflexões daqui, dali de acolá ... e de cá de dentro, que é onde a nossa paisagem se molda e gera paz.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O ano do Yoga

O ano que passou comecei a fazer Yoga. Desejo de há anos, pude fazê-lo, frequentando as aulas de Sílvia Morais. Foi uma new year's resolution... do ano 2014.
Reticências à parte, foi das melhores decisões que tomei. E mais: penso que, quem alguma vez pratica yoga (durante algum tempo para sentir os benefícios e a filosofia, é claro!), nunca mais deixa de praticar.
Resmas de opiniões sobre quem é yogi: um mero praticante, um professor, alguém com muita experiência?...E a prática é para alunados, weirdos.  Não quero entrar por aí. Sinto-me praticante de yoga, em permanente aprendizagem... E sinto-me bem com esta definição.
Não, não faço aquelas posições estranhas, invertidas, com um sorriso de facilidade na cara. A minha prática, em aula, resume-se a uma hora e vinte por semana, com algumas faltas pelo meio.
Sinto-me mais fléxivel, com muito mais força de braços, a respirar melhor, eliminei a dor já crónica no braço (do rato do computador), a postura da coluna favorecida...E aí, o físico ajuda (e muito) o psicológico.
Aprendi a lidar melhor com o stress, em dizer-lhe:" chega para lá, o que for será" e respirar, fundo... bem fundo, onde o coração acalma a cabeça e vice-versa. Onde a alma se encontra e vive o presente sem desesperar com a incógnita do futuro. Onde aprendi a gostar mais de mim e aceitar os meus defeitos, que me tiravam do sério e me desgastavam por dentro. Onde a tolerância encontra a razão e o equilíbrio certos.
'Então e isso acontece porque acendes um incenso e ficas deitada no chão a respirar profundamente?' - perguntarão... Também e não só. A verdade é que os benefícios que encontrei foram muito para além do esperado. A prática das posições, aliada a um espírito de aprendizagem do eu e da observação de coisas simples, mas que nos fazem bem, trouxe-me uma qualidade de vida conquistada por mim... e isso é extremamente valioso.
Até se pode não praticar durante um tempo, não acender o incenso (o que é, simplesmente, uma imagem estereotipada)... mas o espírito permanece, a postura física e psicológica. Dou comigo a imaginar as posturas e a recolher os benefícios.... Outras vezes a parar, relaxar o queixo, os ombros e  a respirar...
A partir daí: "Bring it on!"


2 comentários:

  1. Parabéns por teres atingido essa patamar de tranquilidade. Eu sinto que ainda não estou preparada para o Yoga. Até o Pilates é calmo demais para mim... ainda preciso amadurecer :-)

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    1. Foi uma disciplina a que me obriguei, porque vi que precisava de parar e olhar as coisas verdadeiramente importantes. Detestava as partes calmas das aerobicas, steps e afins. E agora...Mas cada um tem a sua praia! Embrace it!

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