Para fazer tempo enquanto a teenager assistia a um concerto,
embarquei numa maratona cinematográfica e vi Snu e Dumbo, em exibição num
cinema perto de si, de uma assentada.
Coisas mais distintas mas com pontos de interesse que me
levavam a querer ver os dois.
Gostei muito da interpretação da SNU, pela Inês Castel Branco. Aliás, o filme vale pela sua consistente interpretação. Para uma
história de amor, falta-lhe tensão, paixão, algo mais poderoso e intenso (uma escaldante cena de sexo, quem sabe?!), que
completasse as cenas em que se evidencia a arrebatante história de amor entre
aqueles dois personagens históricos de Portugal. As referências políticas ficam
um pouco perdidas para quem não está tão familiarizada com o período, sendo que
não consegui identificar alguns personagens, a quem ninguém chamou pelo nome.
Não querendo ser um filme de cariz político ou histórico e, sim, a tal história
de amor (como referiu a realizadora no making off, que me despertou a
curiosidade em relação ao filme), falta-nos esse pedacinho de informação para
que tudo fizesse mais sentido.
Falta-lhe um bocadinho de power, de adrelanina... que se isola
na intensidade da representação da Inês.
E, vendo este filme, penso que falta mesmo a realização de um
outro, chamado Francisco… ou Chico… Just saying!
Depois deste ambiente politico-amoroso, entrei no mundo da
Disney. Adorei o trailer e tinha altas expectativas. Em altas, anda o Dumbo a
voar por todo o lado. A imagem linda que me fica: ele a subir no circo em
direcção à luz. Apesar de ser a versão inglesa e em 3D, o meu deslumbre fica
por aqui, um filme que seria um bom entretém numa tarde de domingo chuvosa à
lareira, enrolada no sofá.
Fica a mensagem do politicamente correcto ou, simplesmente, elementar
decência, como diz @nunomarkl em relação à proibição dos animais no circo. E lá
está, mais uma vez, a razão pela qual não posso levar os pequenos a ver estes
filmes: os miúdos perderam a mãe, o pai regressa da guerra sem um braço, o
Dumbo é separado da Mamã Jumbo… só choradeira pegada.
Foi agradável… mais ainda para as minhas perninhas que não se
cansaram a andar aquelas horas pelo shopping fora, a fazer tempo para levar de
volta as garotas, que deliraram com o Shawn Mendes.
Haja juventude!