Porque há vida para além da paisagem... para além da rotina diária, do mundo das notícias e do ecrã. Reflexões daqui, dali de acolá ... e de cá de dentro, que é onde a nossa paisagem se molda e gera paz.

domingo, 14 de abril de 2019

Grafias que interessam: eco, mamo...


Há grafias a que devemos prestar muita atenção. Não … hoje não estou a falar em formas de escrita nem em acordos ortográficos. Hoje falo de mamografias e ecografias.

Em modo controlo de rotina. Que deixei estender mais cinco meses para além do inicialmente previsto.

Na viagem para casa, o sol batia-me na cara. Como uma estalada, bruto, acordou-me dizendo:
“Estás a ver?! Agradece! Podias vir agora em lágrimas, com um diagnóstico reservado, com uma punção feita e a esperar resultados da biópsia.”

Se calhar, será o que vai acontecer, numa próxima vez, se as crateras observadas crescerem. Por enquanto, respira…põe gelo, no peito e na cuca. E vai apalpando, vigiando.

A idade é um posto. Um posto de alerta a que temos de tomar toda a atenção. Lembretes de telemóvel, alertas bem sonoros. Sem medos. Porque a prevenção é importantíssima. E a apalpação também. Aprendam, pratiquem. 
Vejam como aqui

Não descurem. Está nas nossas mãos. Literalmente



segunda-feira, 1 de abril de 2019

SNU e Dumbo: Algo em comum?



Para fazer tempo enquanto a teenager assistia a um concerto, embarquei numa maratona cinematográfica e vi Snu e Dumbo, em exibição num cinema perto de si, de uma assentada.

Coisas mais distintas mas com pontos de interesse que me levavam a querer ver os dois.

Gostei muito da interpretação da SNU, pela Inês Castel Branco. Aliás, o filme vale pela sua consistente interpretação. Para uma história de amor, falta-lhe tensão, paixão, algo mais poderoso e intenso (uma escaldante cena de sexo, quem sabe?!), que completasse as cenas em que se evidencia a arrebatante história de amor entre aqueles dois personagens históricos de Portugal. As referências políticas ficam um pouco perdidas para quem não está tão familiarizada com o período, sendo que não consegui identificar alguns personagens, a quem ninguém chamou pelo nome. Não querendo ser um filme de cariz político ou histórico e, sim, a tal história de amor (como referiu a realizadora no making off, que me despertou a curiosidade em relação ao filme), falta-nos esse pedacinho de informação para que tudo fizesse mais sentido.
Falta-lhe um bocadinho de power, de adrelanina... que se isola na intensidade da representação da Inês.

E, vendo este filme, penso que falta mesmo a realização de um outro, chamado Francisco… ou Chico… Just saying!





Depois deste ambiente politico-amoroso, entrei no mundo da Disney. Adorei o trailer e tinha altas expectativas. Em altas, anda o Dumbo a voar por todo o lado. A imagem linda que me fica: ele a subir no circo em direcção à luz. Apesar de ser a versão inglesa e em 3D, o meu deslumbre fica por aqui, um filme que seria um bom entretém numa tarde de domingo chuvosa à lareira, enrolada no sofá.

Fica a mensagem do politicamente correcto ou, simplesmente, elementar decência, como diz @nunomarkl em relação à proibição dos animais no circo. E lá está, mais uma vez, a razão pela qual não posso levar os pequenos a ver estes filmes: os miúdos perderam a mãe, o pai regressa da guerra sem um braço, o Dumbo é separado da Mamã Jumbo… só choradeira pegada.


Foi agradável… mais ainda para as minhas perninhas que não se cansaram a andar aquelas horas pelo shopping fora, a fazer tempo para levar de volta as garotas, que deliraram com o Shawn Mendes.

Haja juventude!